Tipos de gaxeta

Define-se gaxeta como um anel com um ou mais lábios que fazem a vedação de sistemas hidráulicos ou pneumáticos. É capaz de vedar com a própria pressão exercida contra a parede do cilindro da haste ou do êmbolo. Essa peça serve como alternativa à vedação com O’rings e tem a vantagem de apresentar excelente desempenho e desgaste mínimo.

As gaxetas são feitas de diversos materiais, porém as mais comuns são aquelas produzidas com borracha. Esse modelo é usado em sistemas de movimentação considerada axial podendo ser utilizada tanto em alta como em baixa pressão. Existem também as gaxetas de Chevron, que se diferenciam das comuns no formato (em V) e são totalmente sobrepostas em diversos anéis específicos. Esse modelo é mais utilizado em tipos de aplicações diferenciadas onde a gaxeta comum não é suficiente.

Estão disponíveis também no mercado as gaxetas de metal. Esse tipo muitas vezes é feita de aço, cobre e níquel e funciona bem em aplicações de alta temperatura e alta pressão. É possível encontrar gaxetas de fibra de vidro fabricadas com seu núcleo em camadas de capa sobre capa proporcionando maior vedação e isolamento térmico. São muito indicadas para isolação térmico em estufas, fornos, destilarias de petróleo, siderúrgicas, caldeiras, locomotivas e navios.

A indústria naval também trabalha com gaxeta de algodão. Esse modelo é fabricado com fio de algodão e com impregnação de graxas minerais para suportar a temperatura e proporcionar maios deslizamento dos eixos com menos fricção. Indicada para o trabalho com água doce ou salgada, óleos frios, fluidos neutros, soluções aquosas, serviços hidráulicos, pistões e bombas rotativas.

Além delas existem as gaxetas de amianto que apresentam excepcional resistência térmica, ótima resistência mecânica e baixo custo e são indicadas para vedação térmica em caldeiras, trocadores de calor e portas de fornos. E a gaxeta de nylon utilizada para proteger fios e cabos nos orifícios de passagem das chapas em painéis.

Materiais aglutinados

Em alguns casos são aglutinados à esses materiais de origem outros como óleo, sebo, graxa, silicone, grafite, mica e etc. O propósito é torna-las autolubrificantes, pois em algumas situações o fluxo do fluido não deve ser totalmente vedado e é necessária a passagem mínima de fluido com a finalidade de auxiliar a lubrificação entre o eixo rotativo e a própria gaxeta.

Além dos materiais existem tipos de formatos diferenciados, que variam de acordo com a necessidade de utilização. São disponibilizados: em forma de L, V ou U, dependendo do caso e aplicação.

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